Cromoterapia é a prática da utilização das cores na cura de doenças, e vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações. Para a cromoterapia saúde e doença dependem da harmonia entre meio ambiente, corpo e mente.
A cromoterapia usa as cores do espectro solar para equilibrar o ser humano e promover uma melhora na sua saúde integral. Seus princípios eram conhecidos no Antigo Egito, na Grécia, além da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica (indiana). Os princípios da terapia pelas cores presentes na medicina indiana influenciaram muito a formação da cromoterapia ocidental moderna.
As sete cores do espectro solar (as mesmas do arco-íris e dos sete chakras principais), correspondem aos princípios da constituição do ser humano. Quando eles se encontram equilibrados entre si, sem a predominância de um e a falta de outro, o ser humano também se encontra equilibrado em todos os seus níveis de existência – físico/energético, emocional, mental e espiritual.
A cromoterapia pode corrigir ou prevenir estes desequilíbrios, favorecendo maior qualidade de vida e mais saúde para cada um de nós. Pode ser utilizada, sem problemas, como tratamento complementar à medicina convencional, não interferindo na ação das prescrições de seu médico. Ou, como terapia preventiva, para manter o equilíbrio energético interno.
Em um atendimento, o cromoterapeuta analisa individualmente o caso de cada cliente e estabelece um tratamento personalizado. Na entrevista inicial, são levados em consideração os motivos que levam o cliente a procurar a cromoterapia (seja uma doença ou outro motivo), seu tipo psicológico, entre outras informações, a fim de descobrir o tipo de desequilíbrio com o qual se está lidando e as melhores cores para corrigi-lo, além de como utilizá-las.
Os adeptos da cromoterapia entendem que cada cor possui uma vibração específica e uma capacidade terapêutica. Isaac Newton no século XVII conseguiu descobrir as cores do arco-íris friccionando um prisma. O cientista alemão Johann Wolfgang von Goethe, noséculo XVIII, pesquisou durante cerca de 40 anos as cores e descobriu que o vermelho tem propriedade estimulante no organismo, o azul acalma, o amarelo provoca sensações de alegria, e o verde é repousante. Esses efeitos são mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade usada.
Lembre-se: Não basta consultar esta ou outras tabelas para fazer um auto-tratamento, pois várias das cores possuem contra-indicações e não devem ser usadas em cromoterapia, sem avaliar o caso particular de cada pessoa. O vermelho, por exemplo, não deve ser aplicado em quem sofre de hipertensão, enquanto que o azul deve ser usado com cautela em pessoas depressivas. Um cromoterapeuta competente é o profissional que sabe avaliar as cores mais indicadas para cada caso e indicá-las em um tratamento eficaz e responsável. O uso indevido das cores pode causar novos desequilíbrios ao invés de um reequilíbrio geral do ser humano!
VERMELHO: doenças do sangue, obesidade. Equilibrador do chakra básico (chakra muladhara).
LARANJA: falta de criatividade, bronquite, cisto no ovário. Equilibrador do chakra sexual (chakra swadhisthana).
AMARELO: cicatrizante, problemas de aprendizado, indigestão, problemas de pele. Equilibrador do chakra umbilical (chakra manipura).
VERDE: bactericida, gripe, regenerador. Equilibrador do chakra cardíaco (chakra anahata).
AZUL: hipertensão, calmante, doenças da garganta, infecções. Equilibrador do chakra laríngeo (chakra vishuddha).
ÍNDIGO: anestésico, sangramento nasal, insônia. Equilibrador do chakra frontal (chakra ajna).
VIOLETA: materialismo excessivo, psicoses. Equilibrador do chakra coronário (chakra sahasrara).